O LOBISOMEM - O ATAQUE DO LOBO MAU
- Erick Contos Gays

- 29 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de ago. de 2024

QUINTA - FEIRA,
29 OUTUBRO
Acordei deitado na cama, olhei para o relógio na parede e vi que era 8h30, fiquei me perguntando se eu tinha sonhado ou se havia sido real.
Ao olhar para o criado mudo ao lado da cama vi em um pedaço de papel amassado e sujo de sangue as letras do Ralph dizia o seguinte:
“—Te encontrei caído no chão desmaiado e te trouxe pra casa, quero que saiba que não era eu quem estava atacando o jovem, senti que você estava em perigo e vim ao seu encontro e vi o outro lobisomem que estava tentando lhe atacar. Como você estava desmaiado te peguei no colo e farejando o local onde você mora te deixei aqui. Mas assim que você acordar não deixe de me procurar, preciso de sua ajuda.
At.te: Ralph.”
Eu não queria ligar para o Ralph, achei melhor ir vê-lo pessoalmente, tomei banho, me vesti e fui a casa do Ralph que estranhamente estava aberto o portão e porta de dentro, fiquei assustado com o que vi.
Tudo estavam revirado e sujo de sangue, liguei imediatamente para ele e o telefone deu na caixa postal, sai à procura dele desesperado.
Chegando aos degraus perto do portão de entrada do prédio Ralph apareceu, sua aparência cansada e aflito só me deixou ainda mais preocupado, aproximei dele enquanto seu corpo ia escorregando aos poucos até se sentar nos batentes da escada, me aproximei e sentei ao seu lado e afaguei a sua cabeça que estava deitada em meu colo.
Ficamos em silêncio por muito tempo até que Ralph levantou a cabeça e me olhando fixo nos olhos disse quebrando aquele silêncio.
— Eu sei quem é o outro lobisomem, só não sei como é ele na forma humana.
Ralph procurava as palavras para me contar da sua descoberta.
— O outro monstro é o meu tio. Pelo que fiquei sabendo da minha tia, ele mora aqui nessa cidade há muitos anos e que mudou de nome para que ninguém o descobrisse e veio em busca da cura.
Olhei–o atento esperando que ele me dissesse algo a mais, eu queria ajudá-lo, e com as lembranças da conversa que tive com o Daniel dias antes, perguntei ao Ralph se ele tinha alguma foto do seu tio e ele disse que sim, rapidamente tirou a carteira do bolso da calça e abrindo-a me entregou uma foto antiga meio suja e rasgada.
As minhas suspeitas foram confirmadas, porém eu queria sondar.
Não falei nada para ele das minhas suspeitas.
A única coisa que eu disse para ele é que eu iria investigar e quando tivesse certeza contaria.
Despedi-me dele e fui embora.
Continua...
Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística com compromisso com a realidade.
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