A VINGANÇA DO MASCARADO - Part III
- Erick Contos Gays

- 30 de out. de 2022
- 12 min de leitura
Atualizado: 6 de ago. de 2024

Domingo 30 de Outubro de 2022
Olho para o Despertador e está marcando 10h30, para quem tinha planos em levantar cedo, meu gozo tinha sido farto, além das minhas pernas e coxas estarem meladas os lençóis em desalinho também estava. Troquei toda a roupa de cama, foi necessário. As lembranças do sonho tinham sido boas mesmo com Fred aparecendo para me atormentar como sempre.
Sempre que se aproximava da data da tragédia ficava tendo esses pesadelos para me assombrar, desta vez por estar na cidade que nasci e cresci e passei por muita coisa, inclusive o fato horrível, porém sentia que algo diferente iria mudar tudo isso, olhei de soslaio para o celular enquanto tomava café da manhã e vi que notificações do WhatsApp subirem na tela bloqueada, era Alfredo.
Respirei fundo, as coisas estavam acontecendo rápido demais, em um dia de trabalho e outro de atividade extra disciplinar minha vida estava tomando um rumo desconhecido que também me causava certo temor, vê-lo com Caio e o sonho com ele estava mexendo demais com meus instintos, minha carência por estar sempre tão sozinho queria me pregar uma peça, será que seria antiético me envolver com um aluno? Mesmo que valha o meu emprego, quero me arriscar e jogar o jogo dele, só espero não me arrepender depois.
Peguei o celular, desbloqueei a tela e li as três mensagens de Alfredo.
— Bom Dia Professor? Vi que visualizou minhas mensagens de ontem e não me respondeu nada, isso me deixa ainda mais ansioso por respostas.
— Sei que a minha vida pessoal não é da sua conta, mas se estou depositando um voto de confiança em você é por que me senti seguro quando me revelou a sua sexualidade ontem.
— Desculpa a insistência, mas gostaria muito que você me ajudasse a resolver essas questões, preciso entender o que passa comigo e meu corpo.
Comecei a mandar um áudio e, desisti. Para tudo o que ele queria saber, não dava certo por áudio nem muito menos por mensagem, liguei para Alfredo, no segundo toque, ele atendeu eufórico e a primeira coisa que falei ao ouvi-lo dizer alô foi:
— Não se preocupe Alfredo, tudo o que você me escreveu ontem por mensagem ficará apenas entre nós, enquanto suas dúvidas e questionamentos. Podemos conversar pessoalmente se quiser, terei a tarde livre hoje, ontem não lhe respondi por que cheguei bastante cansado, apenas tomei banho, comi algo e apaguei.
Senti que ao ouvir minha voz o deixou aliviado, a respiração ofegante de Alfredo foi acalmando-o de acordo com o que eu ia falando, a ansiedade dele foi diminuindo, principalmente quando marquei a hora e passei meu endereço para ele e falei que poderia vir após o almoço.
Depois que desliguei o celular, tratei de organizar tudo e deixar a casa apresentável para a recepção. No horário marcado ouço tocar o interfone, ao atender escuto a voz de Alfredo ofegante.
— Professor Erick? Sou eu Alfredo!
Pedi que aguardasse um instante, eu estava deitado na sala usando somente um short curto sem cueca antes da sua chegada, era final de semana fazia calor aquela tarde, não tinha motivo algum para eu estar totalmente vestido, além do mais, estou em casa e somos homens, mesmo eu sendo bem mais velho que ele.
Ao aparecer na porta o vejo recostado na bicicleta, ele vestia um short curto expondo as pernas grossas de pelos ralos, camiseta regata estava molhada marcando o peitoral definido, os mamilos intumescidos por causa do tecido fino, os pelos ralos sobressaiam pelas laterais, aquela visão fez meu pau subir, por sorte o tecido do meu short era preto e imediatamente coloquei de lado para disfarçar a ereção e abri o portão o cumprimentei firme dando-lhe passagem para entrar e colocar a bike na parede, por incrível que pareça eu sentia uma ansiedade crescente em mim, meu coração acelerou mais ao estar tão perto de dele aquela roupa provocante o cheiro de suor misturado com o perfume.
Convidei Alfredo para entrar, enquanto íamos andando pelo pequeno corredor, ele queria saber sobre minha sexualidade, como descobri que gostava de homens, como tinha sido a minha primeira vez, se eu gostava de ser ativo ou passivo.
Indiquei o sofá para ele, de imediato Alfredo sentou-se de frente para mim com as pernas abertas, engoli em seco, para dispersar os meus pensamentos libidinosos ofereci-lhe água, o rapaz aceitou, fui à cozinha, e peguei uma garrafa de água e um copo de vidro e entreguei a ele.
Alfredo bebeu de um só gole o primeiro copo de água, a sede era tamanha que gotas de água fugiram pelo canto de sua boca molhando ainda mais a camiseta regata, em seguida ele tomou o segundo copo e o terceiro, aquela visão tava me deixando desconsertado, sentei no sofá de frente para ele, pra esconder minha ereção que ficava mais firme, ficamos um de frente para o outro.
Comecei a falar das minhas experiências na adolescência, principalmente do amor que tive por um garoto, lembrei-me de Chavier, das nossas conversas sobre sexo, das minhas tentativas de investir em algo, de repente algo inesperado acontece, Alfredo pega minha mão segura firme e pergunta me olhando nos olhos:
— Se você falou que estudou lá na escola, então deve ter conhecido meu irmão?
Engoli em seco, soltei a minha mão da sua e levantei para ver se ele mudava de assunto, porém insistiu novamente e não tive como negar e contei que eu havia conhecido seu irmão, que tínhamos estudados na mesma sala, porém não éramos próximos e nem tão pouco amigos.
Falar aquilo, um tremor e um suor frio tomou conta de mim, mas peguei o mesmo copo que ele tinha bebido água e enchi tomando todo o liquido de vez, por sorte Alfredo não percebeu o meu desconforto, ele estava tão fascinado em querer saber mais sobre o irmão.
Seus olhos brilhavam, quis saber mais sobre seu irmão, tentei não me lembrar daquele mau momento que Fred me fez, das perseguições que sofri e falei “coisas boas”, das quais me lembrava do mau-caráter homofóbico.
Falei que Fred era querido pelas meninas, que jogava bola e sempre fazia muitos gols levando elas ao delírio, gostava de expor o porte físico assim como ele, Alfredo se sentiu lisonjeado com meu comentário e estufou o peitoral robusto engrandecendo-se, olhei pra ele e sorriu, perguntei se gostaria de tirar a camisa, afinal estava muito quente e estava toda suada.
Sem hesitar, Alfredo levantou os braços retirando a camiseta, exibindo melhor aquele sovaco peludo, expondo o peitoral definido de pelos que estavam enchendo aquele corpo jovem. Ele percebeu que eu o observava e perguntou se ele fazia meu tipo.
Fiquei vermelho com a pergunta, eu não esperava que ele tivesse me observando também, cocei a cabeça, passei as mãos nos cabelos e ele ficou de pé em minha frente e insistiu:
— Sou ou não seu tipo de homem professor?
Sorri desconsertado, baixei a cabeça para não fitá-lo diretamente, mas foi pior. O safado ficou mais perto de mim, senti a aproximação dele, seu calor os pelos das pernas dele tocaram os pelos das minhas.
Olhei para ele que sorria, exibindo os dentes brancos e alinhados, meu coração voltou a ficar acelerado, meu pau começou a babar, antes que eu falasse algo, Alfredo falou.
— Nem precisa dizer nada professor, sei que não faço seu tipo, afinal sou jovem demais para você, mesmo eu tendo 18 anos sei que dou de 10 a 0 em muito cara mais experiente e maduro.
Fiquei em pé, olhei dentro de seus olhos, minha boca estava seca, molhei os lábios com a língua e falei antes que o ar me faltasse.
— Não é isso Alfredo, não é questão de fazer ou não meu tipo, nem muito menos questão de ser certo ou errado por eu ser mais novo ou mais velho ou de eu ser seu professor, a situação é que você pode estar confuso e confundindo as coisas.
Ele me olhou confuso e falou com a voz embargada, notei que ele estava prestes a chorar.
— Não estou confuso, estou carente querendo me livrar desse maldito tesão que me consome desde que comecei a entender o que era sexo, bater punheta não me satisfaz mais, preciso saber o que é meter em alguém.
Sem dizer nada eu o abracei, senti que as lágrimas começaram a rolar em meu ombro, a respiração de Alfredo estava descompassada, ele deitou a cabeça no meu ombro ainda soluçando e falou.
— Seja meu primeiro, tire de mim essa agonia, sei que você também está me desejando, estou sentindo sua ereção.
Assim que ele falou isso, pegou no meu pau por cima do short e começou a me punhetar, nos abraçamos com força e ficamos roçando os paus.
Não me contive e me entreguei ao beijo ali na sala da minha casa, fomos tirando nossos shorts exibindo cada um sua ereção, ele pegou no meu pau e eu no dele e começamos a nos punhetar melando as mãos de baba, Alfredo agachou-se e se pôs a me mamar, me fazendo sentar sobre o sofá, ele me chupava com tanta vontade que fiz tudo para segurar o orgasmo, puxei-o para cima o fazendo sentar-se e eu ajoelhei-me no chão e chupei com vontade.
Fazia tempo que não mamava uma rola, ainda mais de um rapaz jovem, ele gemia e segurava minha cabeça com força querendo que eu engolisse tudo, segurei as mãos dele livrando minha cabeça e falei mordendo os lábios e dando lambidas na cabeça do pau dele.
— Não precisa forçar que eu engula de vez, eu sei o que estou fazendo, apenas aproveita a mamada.
Alfredo segurou meu rosto, me beijou de leve e voltou-se a se encostar ao sofá, lambi a virilha sua direita dando mordidinhas de leve na pele o fazendo arrepiar, em seguida fiz o mesmo na esquerda, ele estava ansioso, lambi uma bola, depois a outra, Alfredo arfava de prazer sobre o sofá, tirou o boné da cabeça jogando longe.
Ele gemia e pedia que eu chupasse o seu pau, fui lambendo da base a cabeça do pau e engolindo por inteiro, ele gemeu alto, ao sentir minha língua envolver a pele do prepúcio. Parei, olhei para ele que estava de olhos fechados.
Subi mordiscando sua pele suada, passeando a língua nos pelos ralos do caminho da felicidade, em seguida subi mais um pouco e pousei no mamilo direito, depois no esquerdo, Alfredo se contorcia e segurava minha cabeça, peguei suas mãos e as coloquei pra cima imobilizando-o e lambi o sovaco esquerdo, ele sorriu fiz o mesmo com o direito.
Em seguida, parei em sua boca mordiscando levemente o lábio inferior. Outra vez nos beijamos com fervor, foi a vez dele de fazer o mesmo em mim, sem nos soltar, levantei e o puxei para meu quarto, sentado na cama, falei que ele deitasse, peguei as camisinhas e o lubrificante.
Com a respiração descompassada e, cheio de ansiedade Alfredo me olhava com desejo, seus olhos escurecidos brilhavam e ele fazia o pau pulsar como se me chamasse para a cama, com a voz rouca e embargada ele falou quase inaudível.
— Essa aula particular de sexo, vai me fazer um aluno nota 10, to amando estar com você professor, agora vem, me ensina como foder gostoso.
Segurou o pau balançando e me chamando com a mão esquerda, engatinhei sobre a cama ficando frente ao seu corpo nu e suado, ele ficou de joelhos vindo de encontro a mim e, nos abraçamos ficamos um sentindo a respiração e os batimentos do outro, estava sendo maravilhoso estar perto daquele rapaz que não imaginava o peso que eu sentia na consciência por ter tirado a vida de seu irmão, mas se não tivesse sido Fred, poderia ter sido eu, eu que atualmente carrego marcas dolorosas na minha cabeça e que me impede de ser totalmente feliz.
Pensar nisso me fez afastar dele e ficar fitando, Alfredo ficou confuso sem entender, eu permaneci parado olhando nos fundos de seus olhos, vendo a semelhança física que ele tinha do irmão, como poderia os dois se parecer tanto assim com um intervalo grande de tempo de uma vida para a outra.
Num impulso levantei rápido da cama, minha respiração ficou mais descontrolada, o temor começava a tomar conta de mim, era errado eu estar ali diante do irmão do meu estuprador, daquele que dizia querer me matar por eu ser o que sou e hoje o seu irmão também tem o mesmo desejo que eu.
Alfredo pulou da cama e veio em minha direção que ia recolhendo-me contra a parede querendo me esconder e fugir, ele me abraçou com força me puxando de volta para cama e me dominando no meu momento de surto.
Como um jovem de 18 anos conseguia ter tanta força contra um homem de 38 anos? Com uma das mãos Alfredo segurou meus dois pulsos, e com a outra ele vestiu o pau duro e torto e veio por cima de mim abrindo espaços das minhas pernas contra as dele e colocou o pau na entrada do meu cu, por um instante pensei que ele fosse me estuprar.
Fechei os olhos e ele me beijou e falou entre meus lábios.
— Me deixa entrar professor, se entrega pra mim, eu sei que você quer.
Relaxei e me entreguei a ele, Alfredo forçou três vezes e senti seu pau entrando lentamente dentro de mim, seu quadril movia lentamente para frente e para trás, tirando quase todo o pau deixando apenas a cabeça e enterrando de vez e com força, gemi e pedi mais, e com mais força e ele me obedeceu.
Nossos corpos estavam suados, nossos cheiros se misturavam ao calor daquela tarde de domingo, o cheiro de sexo inebriava o quarto e minhas narinas. Alfredo tirou o pau de dentro de mim e me colocou de quatro sobre a cama e ele veio por cima feito um touro reprodutor, e começou a estocar com força, segurando-me pelos quadris com uma mão e a outra ele apertava minha nádega.
Olhei pra trás e falei ofegante:
— Com força, mete com força, quero sentir sendo fodido por um macho fodedor que sei que você é.
Alfredo me abraçou com força, apertando meus mamilos alternadamente ele me fodeu com vigor, nós gemíamos e por um instante me vi aos 18 anos sendo fodido por Chavier no chão do vestiário da escola.
Meu pau babava melando os lençóis em desalinho, Alfredo procurou minha boca e me beijou com força, nossas línguas duelaram feito duas espadas.
Senti que me aproximava do gozo, falei que estava prestes a gozar, rapidamente ele saiu de dentro de mim, se deitou na cama e me mandou sentar e cavalgar sobre ele e assim fiz, meu cu ardia pela grossura do pau dele, segurei seu pau para encaixar dentro de mim e senti escorregando pra dentro.
Comecei a quicar e em pouco tempo meu primeiro jato veio certeiro melando o peito dele, o segundo foi direto em seu lábios, Alfredo lambeu e abriu a boca para receber os demais, mal terminei de gozar, ele me jogou de lado na cama, arrancou a camisinha do pau dele e veio por cima de mim para que eu pudesse sorver todo o seu gozo farto, grosso e quente, não desperdicei nenhuma gota tomei tudo.
Cansado, Alfredo deitou-se sobre meu peito e ficamos ali nos recompondo, alguns minutos depois, invertemos de lugar e deitei minha cabeça sobre o peito dele, olhei e ele estava de olhos fechados respirando profundamente, eu tinha certeza que ele dormia, procurei diversas maneiras de contar a ele o que havia acontecido comigo no passado e falar para ele que o assassinato de seu irmão tinha sido por legítima defesa e não consegui.
No finalzinho da tarde, Alfredo acordou, tomamos banho juntos, enquanto eu o ensaboava, falei que precisava contar uma coisa séria do meu passado que ainda não tinha dito.
Alfredo me olhou preocupado e perguntou, tocando meu rosto e falei procurando as palavras.
— Lembra que te falei da carta que escrevi para alguém que eu amava e não fui correspondido?
Ele confirmou com a cabeça, continuei falando enquanto o ensaboava.
— Por causa dessa carta, a pessoa que eu gosta começou a ficar indiferente comigo e acabou pedindo transferência, antes disso nós éramos igual a você e Caio.
A cada palavra que eu ia proferindo, minha garganta começava a fechar como se estivesse sendo sufocado, Alfredo abriu o chuveiro e tirou todo o sabonete do corpo, e eu continuava falando.
— Mas ai, uma pessoa ficou durante semanas pegando no meu pé, me atormentando com bullying e termos homofóbicos.
Ao me ouvir falar essa palavra, Alfredo fechou a mão direita com muita força como se quisesse socar alguém, peguei na sua mão para acalmá-lo, lágrimas começaram a brotar nos meus olhos, por que pra eu ver a reação dele era como se ele fosse me compreender quando eu contasse o resto da história.
— No dia da festa de Halloween, essa pessoa quis me estuprar e acabei lutando com ele e por defesa eu fiz algo que não queria...
Mal terminei de finalizar o que dizia, Alfredo franziu o cenho percebendo que do que se tratava e falou me segurando pelo ombro e me empurrando contra a parede e gritando comigo, segurou meu pescoço.
— Você matou meu irmão?! Foi VOCÊ!!!
Alfredo me soltou e cai no chão tentando me recompor e ele saiu molhado de dentro do Box molhando todo o chão, de dentro do banheiro eu o ouvia quebrar minhas coisas, ouvi o portão se abrir com força e bater.
Quando consegui levantar do chão, e me enrolei na toalha encontrei minha sala revirada, a TV quebrada. Ajoelhei no chão balançando o corpo para frente e para trás chorando, comecei a ouvir a voz cantando a maldita música que me atormentava desde o acontecido.
“1, 2, Fred está vindo para você! 3, 4, melhor trancar a porta! 5, 6, pegue o seu crucifixo! 7, 8, melhor ficar acordado até tarde! 9, 10, você nunca mais vai dormir de novo!”
Apaguei chorando soluçado no chão da minha sala.
Continua...
Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade.
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®Erick Clark Oficial™



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