REVISITANDO O PASSADO POR OUTROS OLHOS
- Erick Contos Gays

- 13 de ago. de 2023
- 9 min de leitura
Atualizado: 30 de jan.

Não imaginava que me sentiria tão solitário com a ida de Matheus para outra cidade pra estudar, quase um ano desde a sua partida me deixando em pedaços, de principio fiquei em pânico de saber que ele iria embora mesmo com 22 anos e tão independente, ele é meu moleque, mas não podia impedi-lo, afinal ele precisa crescer.
Com o apoio de Bruno e Luigi que me fizeram chegar na decisão de deixá-lo ir foi muito importante saber que ele não iria sozinho, mesmo perdendo outra pessoa importante na vida que não queria que fosse, Luis Carlos é o ponto essencial de me confortar sabendo que Matheus iria estar com ele, agora eles estão lá os dois, um como professor e o outro como aluno o que me conforta.
Fim de semana sem nada para fazer, não estava disposto de encontrar o Luigi e Bruno, inventei uma desculpa qualquer, tomei um banho relaxante e pegando uma caixa onde guardo coisas especiais encontrei o álbum de fotos de Matheus e sua Mãe Paula, mesmo eu não sendo seu genitor, estive em todos os momentos da gravidez ao seu nascimento como se eu fosse seu pai.
Recordar esses momentos me fazendo lembrar as minhas cuecas sujas roubadas do cesto de roupa suja, quando o vi dizendo que queria que eu o fodesse com força, ou quando fui mamado por ele enquanto dormia.
Engoli em seco e ajeitei o pau meia bomba dentro da calça de moletom que vestia deixando o tecido melado por causa da baba que saia da cabeça, o tesão tinha tomado conta de mim, passei pra outra página e vi uma foto da Paula gestante, na parte inferior tinha informando que ela estava no 6º mês de gestação, ela estava feliz por saber que era um menino.
Na foto ao lado da mesma página encontrava-se ela e Mateus dando seus primeiros passos e, em um tamanho menor uma foto dela abraçada ao filho da puta vacilão do Mathias pai do Matheus, ou melhor, afinal ele não pode ser considerado pai, por que abandou os dois quando mais precisou, uma vontade crescente subiu em mim com muita vontade de socá-lo, mas foi mudado com o tocar do celular em cima da mesa de cabeceira da cama no quarto onde eu estava.
No segundo toque eu atendi de imediato, ira cessou me fazendo sorrir era Matheus ao telefone, sua voz firme e grave soava numa tonalidade alegre pra me dizer que no próximo final de semana estaria comigo para comemorar o dia dos pais.
Ajeitei-me sobre os travesseiros para apoiar-me melhor ao ouvir Matheus dizer que havia conhecido um cara e que estava muito feliz, por um instante ele ficou em silêncio após respirar profundamente ele falou temeroso.
— Pai esse cara que conheci tem mais ou menos três meses, foi em uma festa dada pelo pessoal da universidade eu nem queria ir, mas por insistência do Luis Carlos pra que eu não ficasse sozinho em casa acabou me convencendo a ir.
Franzi o cenho ficando um pouco preocupado, respirei fundo e continuei ouvindo a voz de Matheus.
— O evento foi em uma casa de show luxuosa em um bairro muito chique, o lugar tava lotado, eu estava junto do Luis e mais alguns colegas do curso quando vi aquele cara alto, moreno usando um bermudão e camisa polo, de principio achei que fosse algum professor da faculdade, perguntei ao Luis Carlos e ele me disse não conhecer o cara.
Engoli em seco ao ouvir as características do tal, um desconforto percorreu minha espinha, coloquei o celular sobre as pernas e coloquei o viva-vos continuando a ouvir Matheus que estava empolgado.
— Nos olhamos e foi uma conexão surreal, ele me olhou e sorriu, só pro senhor já saber pai, ele não é da minha idade nem perto do Luis Carlos, provavelmente deve ter a mesma idade que o senhor, e espero que isso não seja nenhum impasse, deixando claro que o senhor querendo ou não, eu não vou parar de manter contato com ele.
Que moleque atrevido, mal saiu das fraldas, pensa que é homem feito só porque mora longe de mim. Pensei ao ouvi-lo falar dessa maneira comigo, mas não queria intervir de antemão, deixei-o continuar sem falar nada.
— Aquele lugar foi a melhor coisa que aconteceu pra mim naquela noite, dancei muito, bebi bastante, claro com moderação como me ensinou, mas o mais importante de tudo foi poder trocar ideia com aquele macho gostoso e cheiroso, conversamos muito, beijamos e dançamos bastante até que ele disse que precisava ir ao banheiro, claro que eu não podia deixar passar a oportunidade né? Fui com o gostoso até os banheiros.
Toda aquela narrativa de Matheus me fez viajar no tempo e me ver perguntando onde ficava os banheiros da casa de show e ele me levar até aquele lugar imundo e fedido com cheiro de mijo e cigarro de canela junto com maconha.
Voltei a engolir em seco com minha recordação, meu pau também ficou mais duro melando cada vez mais o tecido da minha calça de moletom, Matheus não parava de falar.
— Pai acredita que nos abraçamos ali dentro do banheiro, ele queria que eu o mamasse lá, mas achei perigoso e também poderia dar BO, falei que lá não ia rolar, se ele quisesse poderíamos ir para outro lugar que não fosse motel, afinal nem sei como seria chegar em um acompanhado de um cara mais velho que eu.
Parecia que eu via toda a minha história com Luis Carlos se repetir, só que no lugar do Luis era meu filho e no meu lugar esse tarado desgraçado que seduziu meu garoto por mais esperto que fosse para algumas coisas, era ingênuo pra outras, pressionei com força o álbum de fotografias, meus olhos queimavam feito fogo, reviver o passado pelas recordações recentes do meu filho atualmente era perturbador.
— Dei um jeito de me livrar do Luis Carlos falando que tinha conhecido o cara e que iríamos só trocar uma ideia do lado de fora do local, por que lá dentro estava impossível de se conversar, sem questionar nada Luis só me disse pra tomar cuidado e fui. O cara me encontrava do lado de fora encostado num carro esportivo, entrei e saímos de lá passando por semáforos fechados e ruas desertas, aproveitei pra ir mamando gostoso o cara enquanto ele dirigia.
Minhas recordações do passado com Luis Carlos vinham como flash em minha mente. Tirei o edredom que cobria minhas pernas e me livrei da calça de moletom ficando totalmente livre, meu pau tava todo melado, fechei os olhos e fiquei ouvindo o relato empolgante de meu filho me fazendo iniciar uma punheta lenta.
— Quando chegamos a sua casa mal descemos do carro dentro do estacionamento, o cara começou a tirar minha roupa chupando meus mamilos e me sarrando, fomos deixando as peças de roupa pelo caminho, ao chegar à sala, nós dois nus o cara meteu a língua no meu cuzinho fazendo piscar, gemi gostoso por me lembrar do senhor.
Nesse momento meu pau babou em abundância, um calor tomou conta do meu corpo e minha respiração ficou ofegante, Matheus continua falando os acontecimentos de sua aventura sexual com o desconhecido.
— Em seguida o cara me pós pra mamar seu cacete, ele fodia com agilidade me fazendo engasgar o pau tão grande e grosso quanto o seu, fiquei prestes a gozar na punheta e acho que ele também, por que o safado soltou minha cabeça e me fez parar de mamá-lo e me puxando pra o alto me beijou com força, colocou-me no colo e me levou para seu quarto me jogando em uma cama de casal confortável, em seguida me virou de costas e bateu na minha bunda e me mandou empinar.
Sorri ao lembrar que fiz o mesmo com Luis Carlos, senti que estava me aproximando do orgasmo e parei um pouco com a punheta, fiquei fazendo o pau pulsar enquanto ia ficando meia bomba, a sensação torturante e prazerosa me causando arrepios e os reflexos foram diretos aos meus mamilos deixando-os endurecidos, engoli em seco e respirei profundamente, por um instante Matheus calou-se e ficamos um ouvindo a respiração do outro, em seguida ele continuou.
— Sua língua tirava suspiros e gemidos de mim, fiquei de quatro sobre a cama e ouvi sua mão bater em minha bunda fazendo-o arder, nesse momento meu pau babou abundante e melei os lençóis da sua cama, o cara chupou meu pau e voltou a bater na minha bunda, só com a sua boca me chupando quase que gozo, daí ele parou me deixando com muita raiva.
Sorri com a recordação da minha foda com Luis, na verdade tudo o que Matheus estava falando me fazia lembrar-me daquela Noite do Prazer.
— Pai lembro-me do senhor ter me dito algo como isso pra mim, quando transamos pela primeira vez, lembra?
Nesse instante me perdi em meus pensamentos e recordações, foi preciso Matheus me chamar mais duas vezes até me fazer voltar do meu devaneio, sorri e falei que lembrava.
— O cara pegou uma camisinha na carteira dele e me entregou para por nele, eu não queria fazer feio né? Tirei de dentro da embalagem e coloquei a camisinha com a boca, ele ficou louco de tesão, me pegou com força me jogou mais para o meio da cama e me fez ficar de quatro e montou em cima de mim, ficou esfregando o pau na entrada do meu cuzinho que piscava sedento, louco pra ser fodido por ele, até que consegui sentir a cabeça da rola me abrindo.
Comecei a sentir que estava me aproximando do gozo novamente, parei a punheta e quebrando um pouco da empolgação de Matheus com sua narrativa sobre sua foda com o tal cara que ele conheceu, perguntei onde estava o Luis Carlos àquela hora da noite de sábado e Matheus ignorou minha pergunta, devido ao auge do momento de sua primeira aventura sexual sem mim.
— Depois que o pau do cara entrou em mim e eu me acostumei com a dor e veio o prazer, ele me fodeu de todas as posições, mas as duas que eu mais gostei foi quando ele colocou minhas pernas em sua cintura e ficou em pé comigo, cavalguei gostoso, ele me beijava com fervor, eu pedi mais e de imediatamente fui atendido, sendo jogado outra vez sobre a cama, ele colocou minhas pernas para o alto de encontro com meu rosto e sentou em mim entrado tudo de uma vez, não nego que foi uma dor imensa, mas o prazer veio em seguida depois que ele começou a entrar e sair rápido de dentro de mim, senti que estava prestes a gozar e avisei à ele que forçou minhas penas mais para baixo e consegui encostar meu pau na boca e quase não dava tempo de abrir, veio os primeiros jatos de gala me fazendo engolir meu próprio gozo, eu engolia minha gala e ele gozava em abundancia dentro de mim.
Não consegui segurar mais o meu orgasmo e gozei em silêncio, não queria que ele soubesse que eu me punhetava enquanto ouvia seu relato erótico, minhas pernas tremiam e minha respiração descompassada foi se equilibrando ao ouvir o nome do tal cara.
— Depois que gozamos pai, o cara me abraçou forte, e me colocou em seu colo e fomos ao banheiro para tomarmos banho juntos, enquanto nos ensaboávamos fizemos nossas apresentações, ele se chama Mathias, eu até sorri pai, por que seu nome parece com o meu, já era quase 5h00 quando ele me levou para o local onde nos encontramos, do lado de fora estava Luis Carlos junto de um cara, os dois se atracavam em cima da moto dele.
Perguntei como era o nome do cara outra vez e Matheus respondeu e falou que estava muito feliz e que sua felicidade só iria aumentar se eu consentisse seu namoro, engoli em seco na possibilidade de ter meu filho namorando um cara que pudesse ter a mesma idade que eu e antes que eu falasse algo, ele me disse que o Mathias virá com ele para o dia dos pais, afinal ele não tem mais ninguém.
Antes de desligar Matheus falou pra mim que ele tinha ficado com medo de me contar sua aventura e eu o recriminar por ter se envolvido com um desconhecido, mas depois que contou ao Luis Carlos, o mesmo disse que eu não iria achar ruim, afinal de contas eu tinha trazido ele até minha casa e o fodido do mesmo jeito que aconteceu entre o Mathias e ele, engoli em seco, pois tudo o que Luis falou era verdade, na época o Luis e eu éramos desconhecidos e ambos estavam apenas a procura de saciar o tesão, só havia uma diferença entre Matheus e Luis Carlos, que Matheus não era mais virgem e o Luis sim, eu o desvirginei e essa foi uma das melhores fodas da minha vida, não esquecendo de Bruno e Luigi claro.
Nos despedimos e com um beijo de boa noite Matheus me prometeu chegar no sábado pela tarde com Luis Carlos e o Mathias para que eu o conhecesse e desse permissão, depois que desliguei o telefone, peguei novamente o álbum de fotos e olhei para a foto onde se encontrava sua mãe e o filho da puta do seu pai.
Será que é ele? Essa perguntou me consumiu de um jeito que me causou uma ânsia de vômito só em pensar nessa possibilidade, não poderia ser, corri para o banheiro e me debrucei sobre o sanitário tentando provocar o vômito, mas não consegui, lavei a boca e escovei os dentes e em seguida voltei para a cama e adormeci profundamente saciado pela punheta lenta e silenciosa.
Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade.
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®Erick Clark Oficial™



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