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JOGADA DUPLA

  • Foto do escritor: Erick Contos Gays
    Erick Contos Gays
  • 29 de jul. de 2020
  • 6 min de leitura

Atualizado: 7 de ago. de 2024


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Desde que comecei a trabalhar com Felipe notei que ele olhava pra mim de um jeito diferente, nunca me importei com isso, pois ele tinha uma aliança de noivado no dedo o que significava que em hipótese alguma eu teria alguma chance com ele ou que ele curtisse uma boa sacanagem com outro homem no sigilo.

Saíamos para beber nos finais de semana e sempre conversávamos sobre tudo, como Felipe não sabia de mim, nós conversávamos muito sobre mulheres, Felipe gostava muito de contar suas aventuras sexuais com sua noiva "um típico contador de vantagem".

Em um final de semana foi marcado um racha entre o administrativo e a produção, passei por sua casa para buscá-lo, pois devido as despesas do casamento ele vendeu o carro e a moto e estava andando de carona comigo ou outros caras da firma.


Cheguei a sua casa já de traje de jogo, short de futebol, meião na altura dos joelhos e camiseta regata, Felipe apareceu no portão com um bermudão longo e camisa de manga, mesmo com seu jeito de contar vantagens sobre um sexo gostoso como ele deixava bem claro em nossas conversas ele era um cara “tímido”, para certas coisas, só se soltava mais quando estava um pouco embriagado.

Assim que Felipe entrou no carro e colocou o cinto de segurança, patolei o pau tentando ajeitar dentro do short e segurei firme o pau e as bolas, imediatamente Felipe olhou bem no meio das minhas pernas e vi ele engolir em seco como se estivesse com certo desejo, observei isso e não falei nada, liguei o carro e fomos para o clube.

No meio do caminho enquanto dirigia, Felipe não tirava os olhos do meu pau e comecei a provocá-lo, vez por outra eu fazia o pau pulsar no short verde sem cueca formando um volumão, ficando encabulado por perceber que eu o provocava ele parou de olhar.

Chegamos ao clube e fomos para o vestiário, enquanto todos trocavam de roupa em conjunto, Felipe foi para o reservado trocar de roupa, o jogo deu início, Felipe era do time adversário, aproveitei pra marcar ele sempre que dava, em algumas oportunidades eu aproveitava para sarrar ele, fiz diversas vezes até meu pau ficar durão, como só tinha homens assistindo, ninguém ligava para o que estava acontecendo.

Meu pau balançava cada vez que eu corria pra chutar a bola e em alguns momentos eu sentia que saia pela lateral do short, o primeiro tempo tinha acabado e no vestiário ficou definido que o time que perdesse teria que pagar uma rodada de bilhar no barzinho do Antônio no final do dia.

Voltamos a campo, novamente voltei a sarrar o meu brother, em meio a troca de olhares percebi que Felipe tava ficando puto de raiva comigo, ao mesmo tempo, preferi pensar que era um jeito de não demonstrar que estava cheio de tesão, pensei comigo:

"Felipe está demonstrando indignação na frente dos outros caras só para que ninguém percebesse".


Mas Antônio o massagista do meu time, se ligou no que tava rolando entre Felipe e Eu.

(Antônio é um cara de seus cinquenta anos que de vez enquanto senta na minha estaca, sempre que eu apareço em seu bar no finalzinho do expediente, dou de mamar para o safado e como o rabão gostoso dele).

O jogo terminou e o meu time foi vencedor de 5 a 3, fiz o primeiro e o último gol e Felipe fez o segundo do time dele, no vestiário enquanto todos estavam nus tomando banho em conjunto percebi o olhar do Felipe para mim, achei melhor deixar pra tomar banho em casa, Antônio chegou próximo a mim e falou cochichando no meu ouvido.

— Não sei por que percebi que estava rolando algo entre Lipe e você, uma troca de olhares suas sarradas nele me deixou um pouco enciumado, eu nunca tinha notado isso em relação a vocês. Será que Lipe é do babado e a gente ainda não tinha se ligado?

Bati de leve na bunda Antônio e falei quando vi Felipe sair do vestiário um pouco desconcertado.

— Eu também notei isso hoje, talvez seja uma má impressão nossa, ele é noivo e está preparando as coisas para casar no final do mês, vejo que você se ligou muito em mim hoje, não fiz nada demais, as sarradas que dei nele foi por conta do jogo, apenas isso.

Antônio muito sacana emendou:

— Oxi o quê que tem Boy? Não falei nada demais, você sabe que tem cara que come mulher e gosta de ser comido por um macho assim gostoso feito você, vai que ele tá te querendo?

Antes que eu respondesse Antônio saiu rindo em meio ao barulho dos caras que gritavam e cantavam de alegria, do lado de fora Felipe estava ao telefone, aproveitei para terminar a conversa com o Antônio e o puxei pela camisa fazendo-o gemer com putaria, peguei a caixa de isopor que estava no ombro de Antônio e peguei uma cerveja dentro da caixa e falei pro Antônio em um canto:

— Você acha mesmo que ele tá querendo provar da mamadeira aqui? (Peguei no pau fazendo o Antônio lamber os lábios)


— Só você mesmo que aguenta né safado?

Antônio me provocava cheio das más intenções e disse se aproximando de mim:

— Vamos fazer o teste hoje depois que os bofes forem embora, tente fazê-lo ficar e eu deixo vocês sozinhos em um local reservado, daí você investe quem sabe fico assistindo de longe, e quando o negócio tiver ficado mais quente eu entro na brincadeira para participar.

Antônio falava e eu ria descontrolado, Felipe chegou perguntando se eu estava indo, ele queria ir a casa da noiva pra vê-la e depois ir para casa tomar banho e ir pro barzinho do Antônio, terminei a cerveja e me despedi do Antônio e dos demais.

Ao chegarmos ao estacionamento, abri a porta do carro na parte de trás e peguei a mochila, Felipe tinha aberto a porta do lado do carona e havia se acomodado, para instigá-lo tirei o short na frente dele, estava muito sujo e vesti uma bermuda de tactel ajeitando o pau de lado, entrei no carro e notei que ele estava um pouco incomodado .

Liguei o carro e saímos do local, enquanto dirigia procurava puxar assunto com ele que permanecia calado, Felipe estava desconfortável ao extremo, vez por outra eu pegava no pau e fazia pulsar só pra ver se ele esboçava alguma reação as minhas investidas, Felipe procurava não me encarar e não olhar para o meio das minhas pernas como tinha feito na ida para o jogo.

Parei o carro na porta da casa de sua noiva e toquei sua perna esquerda, Felipe estremeceu, para aliviar a tenção entre nós falei procurando as palavras:

— Hei Brow... fala comigo macho! Se você ficou chateado por ter perdido o jogo quero te pedir desculpas, cê sabe como é... Tem dias que a gente perde e dias que a gente ganha, como aconteceu num outro jogo em que o seu time ganhou do nosso, isso é normal.

De repente o inesperado aconteceu. Ele virou pra mim e olhando nos meus olhos falou com a voz entrecortada.

— Na real Erick tô puto contigo, você ficou sarrando em mim o jogo todo, ficou esfregando o pau na minha bunda como se eu fosse mulher, depois trocou de roupa na minha frente e ficou apertando o pau fazendo pulsar, não gostei disso...


Ele se calou por alguns minutos e continuou. Agora desviando os olhos dos meus.


— Faz tempo que venho me sentindo estranho, estou confuso com alguns sonhos que eu andei tendo, parece que o sonho se tornou real.

Sem dizer uma palavra Felipe me puxou e deu um beijo rápido em mim, abriu a porta do carro rapidamente saiu sem olhara para trás entrando às pressas na casa de sua noiva, fiquei sem ação, por alguns instantes minha cabeça ficou a imagem daquele beijo, mesmo que por alguns segundos, liguei o carro e fui para casa pensar em tudo o que tinha acontecido desde o jogo até a revelação e declaração do meu amigo.

​​

Continua...


Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade.

#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973#

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®Erick Clark Oficial™

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