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A VINGANÇA DO MASCARADO - EPILOGO

  • Foto do escritor: Erick Contos Gays
    Erick Contos Gays
  • 27 de out. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 6 de ago. de 2024


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EPILOGO


Sexta-Feira 31 de Outubro de 2001


Minha vida virou um inferno depois de terem descoberto meu interesse por meninos, a vida de um jovem gay de 18 anos atormentado por diversos outros garotos héteros homofóbicos, que culpa tinha de me apaixonar pelo amigo do valentão da escola e, mandar uma carta anônima para ele e descobrirem o autor através da caligrafia, pura inocência minha.


Aquela manhã foi uma das piores, ouvir da boca dele que não gostava de veado que o negócio dele era mulher. Como me arrependi eternamente por ter deixado isso acontecer, porém não sabia que o pior viria à noite na festa de Halloween.


A escola nunca tinha havido esse tipo de celebração por causa da religiosidade iminente da cidade, mas por causa de um professor de inglês à frente do tempo enfrentou todos os tabus e conseguiu permissão para a festa, seria uma noite inteira de festa, celebração aos dias das bruxas, onde os alunos estariam fantasiados de monstros e criaturas sobrenaturais que só eram vistos nos filmes de terror e horror.


Diante do espelho do vestiário masculino eu me olhava sem saber se era uma boa ideia ter ido aquela festa, logo eu que nunca fui de festas, principalmente desse tipo, mas fui por insistência dos meus pais, falaram que eu tinha que me enturmar com os meninos e meninas da minha idade.


Fantasiado de Vampiro com a dentadura de plástico que não se encaixava na boca por que o plástico era de uma qualidade ruim, ouvi de longe passos entrando, não deu tempo de me esconder, por que assim que virei para sair dei de cara com o Fred o cara chato que havia descoberto minha carta e lido no recreio na rádio para que todos pudessem ouvir, ele estava fantasiado de Jason.


Por ser mais alto que eu, ele veio me impedindo de passar pela porta, segurou-me pela capa de cetim e me arrastou para o fundo do vestiário, por causa do som da música e barulhos de conversas ninguém ouvia nada, ele me chamava de viadinho, de bichinha e que eu tinha que dar pra ele.


Fred me empurrou forte me fazendo cair no chão, ele baixou a calça e cueca fazendo o pau pular para fora, fiquei com medo, por que mesmo gostando de meninos, eu nunca tinha transado, tentei correr mais ele me chutou me encurralando contra a parede, me virou de costas e senti seu peso em cima de mim, eu esperneava e tentava lutar contra ele, só que Fred tinha mais força que eu, ele puxou minha cabeça para trás pelos cabelos e falou com amargura.


— Eu vou te comer aqui seu viadinho, ninguém vai saber. Vou arregaçar teu cu filho da puta!!


Um estouro do lado de fora fez com que Fred se distraísse, aproveitei a oportunidade para empurra-lo com toda a minha força o jogando do outro lado, corri pelo longo corredor para tentar fugir, mas ele havia trancado a porta, quando menos espero, sinto a mão dele tocar meu ombro esquerdo me virando de frente, o safado me faz agachar para poder mamá-lo, só que eu me recuso ao ato.


Viro o rosto para o lado esquerdo da porta e vejo uma pá de ferro me esquivo um pouco e consigo pegar o objeto, por causa da máscara do Jason Voorhees do filme sexta-feira 13, Fred não vê quando pego o objeto e o acerto de baixo para cima, ele cai no chão e eu levanto e bato o cabo com toda a força até ele ficar totalmente imóvel.


Ainda me tremendo e chorando por não acreditar no que tinha acabado de fazer, pego a chave no bolso da calça jeans dele, abro a porta e saio de lá, ninguém me vê saindo.


Dei fim a qualquer vestígio daquele trágico fato, por sorte ninguém havia me visto na escola, haviam outros alunos fantasiados igual a mim então ficou por isso mesmo, o ano letivo finalizou e ficaram apenas as lembranças da morte de Fred.


Continua...


Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade.


#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973#

®Erick Clark Oficial™


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