SOBRE O CALOR DO TEU CORPO
- Erick Contos Gays

- 8 de nov. de 2016
- 8 min de leitura
Atualizado: 17 de fev.

Fazia um mês que não nos falávamos, algo que nunca havia acontecido em todo o tempo em que nos conhecíamos, cheguei em casa depois de um dia cansativo e estressante de trabalho, liguei o notebook e fui em busca de uma música internacional relaxante para os meus ouvidos e também tentar acalmar o espírito, depois de ter escolhido minha playlist de músicas internacionais, deixei tocar a primeira da lista, para minha felicidade a primeira que veio foi: A Song About Love de Jake Bugg.
Enquanto a música tocava fui me despindo no quarto escuro, jogando toda a roupa pelos cantos, entrei no banheiro e fui direto para o chuveiro, liguei a água quente deixando cair sobre o meu corpo fazendo-me arrepiar cheio de tesão acumulado por dias, pensei rapidamente em me masturbar, mas não resolveria, por que eu queria estar com ele dentro de mim, peguei o sabonete ensaboei meu corpo, passeei em minha pele arrepiada, o toque de minhas mãos deu-me sensações maravilhosas, por fim não aguentando me masturbei prazerosamente.
A primeira música terminou e a segunda logo deu inicio, me fazendo sorrir de imediato, Photograph de Ed Sheeran, eu não podia ficar naquela sensação de perca, por que por mais que ambos tivessem dito o que pensava, termos nos magoado com palavras, amávamo-nos e isso eu sei que era recíproco, enquanto me perfumava todo, passei hidratante em todo o meu corpo, vesti uma roupa quente, como de costume o mês de Junho faz bastante frio, começava a anoitecer quando sai de casa em minha moto.
Cheguei frente ao prédio onde ele morava e liguei, para tentar uma reconciliação, o celular tocou quatro vezes e nada dele atender, resolvi subir e tentar mais uma vez, por que nas outras tentativas foi frustrantes ele não me atendeu, o que me deixou bem triste, em outras discussões ele sempre deixava a chave reserva pra mim no contador, mas dessa vez, sempre que fui para conversarmos e procurei pela chave nunca estava.
Para minha surpresa dessa vez a encontrei, abri a porta, entrei lentamente estava tudo escuro como breu, ao me acostumar com a escuridão, vi sua sombra deitado de lado no sofá grande, usando uma calça jeans, com a almofada cinza dando apoio a sua mão direita e cabeça, o olhei por um longo tempo, queria ter a certeza que ele dormia, acendi o abajur acima, engoli em seco com a visão.
A luz do abajur iluminava sua pele morena, deixando amostra os pelos ralos de seu peito e os do caminho da felicidade em seu abdômen definido, era praticamente um Deus, costas largas, bunda grande, disponível pra mim, meu desejo era voar sobre aquele corpo e beijá-lo, morde-lo, lamber-lhe e acariciar, fiquei indeciso não tinha certeza se seria bem recebido, mesmo que ele fosse meu, somente meu, só que havia a mágoa e raiva.
Levantei-me do chão, olhei o celular dele em cima da mesinha redonda no carpete redondo vermelho, havia várias mensagens minhas, via SMS e Messenger, meus pedidos de desculpas meus pedidos de perdão, quatro garrafas de vinho, uma de conhaque, uma de VODKA ABSOLUT, um pires de prata com caroços de azeitonas, dezenove latas de VODKA SMIRNOFF, Quatorze latas de cerveja Stella Artois.
Percebi que não era apenas eu que estava sofrendo com tudo aquilo, ele também estava, me perguntei, se ele sofria daquele jeito, se estava naquela situação, porque não deixar o orgulho de lado e me perdoar? Seria bem mais fácil ele esquecer essa loucura absurda de ir embora novamente e me deixar ou querer que eu abrisse mão de tudo que eu tinha estabilizado.
Ele poderia começar algo novo, seria bem mais difícil para mim me adaptar longe de minha mãe, do que do seu pai, peguei o capacete deixado sobre o sofá menor cor de caramelo as lágrimas nos olhos andei até a porta, de repente ouço sua voz melancólica dizer:
— Não vai, fica... preciso de você comigo!!
Lágrimas correram pelo meu rosto abri um sorriso joguei o capacete no chão e corri para seus braços fortes, ele se ajeitou no sofá-cama e me recebeu com o seu abraço de urso, nos beijamos, um beijo longo, nossas línguas duelavam a procura de amor, seu cheiro dominava-me, de imediato ele tirou meu casaco com camisa, jogando tudo para o alto, mordiscou meus mamilos, lambendo-os, sugando-o, fazendo-me gemer, cravei meus dedos em suas costas largas e me entreguei aquela caricia, ele roçava a barba em meu pescoço me deixando arrepiado, nossas respirações estavam ofegantes, parei de beijá-lo olhei nos fundos dos seus olhos que brilhavam, vi quando fugiu uma lágrima pesada de seus olhos e, ele falou:
— Tu vês o que fazes comigo? Eu amo-o até mais do que eu amei Luka e ou Vinicius, lembra-te quando nos conhecemos? Quando nos tornamos amigos, e quando fizemos amor pela primeira vez? Tu se lembras de tudo? Eu consegui lembrar, foi por isso que cheguei nesse estágio, e achei que pudesse ser como antes, mas, infelizmente não foi, e não será como eu gostaria que fosse!!
(Nos afastamos por alguns minutos, ficamos nos olhando, dentro de si, dentro do outro, procurando quem realmente éramos agora), baixei a cabeça, com receio de encará-lo e, ver em quem nos transformamos no que eu deixei acontecer durante esse tempo em que ele veio a minha procura.
Respirei fundo e sem olhar nos olhos dele eu pedi apenas que ele me compreendesse que não me forçasse a ir embora assim de supetão, tão de repente, de largar tudo e todos e ir sem ter algo em vista, sem ter um ponto de apoio, ele aproximou-se de mim, pegou com firmeza meu queixo e disse:
— Olhas para mim quando falares, tu sabes o quanto eu prezo por isso, eu sei que tens medo, mais quantas e quantas vezes em nossas conversas eu disse que não precisava temer? Quantas e quantas vezes eu disse que teríamos apoio de meu pai? Eu o compreendo completamente. E tu compreende-me? O quanto lutei por ti, todos esses anos? Será que não seria agora tua vez de lutar por nosso amor?
Fiquei calado e as lágrimas cessaram em meu rosto, solucei tremi por dentro, achei que ele fosse me mandar embora, apenas me abraçou forte e enfiei minha cabeça em seu peito, senti suas lágrimas tocarem o meu rosto, procurei sua boca e nos beijamos novamente, ele me colocou em seu colo, me levou para a mesa e afastando algumas coisas, abriu o zíper de minha calça e puxou a cueca tudo junto liberando minha ereção, ele pegou-me novamente no colo e me levou ao banheiro, entramos no boxe, eu ainda em seu colo, ligou a ducha quente e nos beijando fervorosamente.
Arrepiamos-nos quando a água quente tocou nossos corpos, o boxe ficou ligeiramente embaçado com o nosso calor o vapor da água que nos aquecia, seu beijo tinha gosto de vinho, sua língua duelava contra a minha, fui descendo lentamente em seu corpo grande me deparei com aquele cacete duro, grosso com veias salientes, pulsante, pendido para o lado esquerdo, que saudade eu estava sentindo de seu 21 cm, puxei o prepúcio para trás deixando a glande grande feito flecha totalmente exposta, babando, o cheiro de seu sexo me deixava louco, chupei, lambi cada cm até engoli-lo.
Ele forçava minha cabeça contra seu pau duro feito aço, fazendo ir até o fundo de minha garganta, me engasgando, deixando-o totalmente molhado, ele me puxou contra o seu corpo molhado pela água quente da ducha, beijou-me o pescoço, roçando a barba em mim, me apertando com força, sua pegada forte deixava-me marcas no corpo, a boca dele mordiscava minhas costas até chegar a meu cuzinho que piscava de tesão e lambeu, mordiscou me deixando arrepiado.
Uma de suas mãos subiu em um de meus mamilos e apertou deixando mais intumescido de prazer, enquanto a outra mão me punhetava, lento e torturante, eu gemia, ele agachado apertava minhas nádegas, contra sua barba, depois subiu me enchendo de beijos e virando-me de frente, nos beijamos novamente, ele pegou o sabonete liquido e passou em meu corpo me deixando cheio de espuma, colocou um pouco no pau para lubrificar, levantou uma perna minha me pondo contra a parede e forçou algumas vezes, eu gemia, pedia pra ir devagar, sem me dar ouvidos ele mordiscava minha orelha direita, e me apertava contra o seu corpo grande e, dizia entre gemidos e sussurros:
— Deixa-me entrar, dê-me esse prazer de sentir-me dentro de ti, relaxa meu amor...
Senti escorregar e ir entrando lentamente cm por cm, em segundos ele socava violento, forte e viril, gemendo em meu ouvido, eu pedia pra ele me por de frente, assim ele fez, me virou de frente e, me fez ficar em seu colo, socando rápido e com força, as estocadas violentas, eu já não sentia mais dor apenas prazer, meu cuzinho pulsava pra ele e ele gritava sentindo prazer, dizendo que não queria me perder e que me amava, que tudo aquilo era meu, o corpo dele era meu, os beijos dele seriam sempre meus, seu corpo, sua alma seria minha, senti que estava prestes a gozar sem tocar no meu pau, apenas com o esfrega- esfrega em seu abdômen.
Gozei, quicando no seu pau, beijando sua boca, depois com cuidado ele me, pois no chão, desligando o chuveiro, fomos para o sofá-cama, onde rapidamente tirei os cadarços de meu tênis e prendi seus braços, nos pés dianteiros do sofá-cama, ele ria e dizia que queria gozar, com uma cara enigmática beijei seu corpo molhado até chegar a seus testículos, coloquei um, depois o outro ele gemia, me pedia pra soltá-lo, mas, eu nem dava ouvidos dando o troco na mesma moeda era minha vez de satisfazê-lo do meu jeito.
Punhetei-o lentamente o pau dele estavam inchados, as veias pulsantes, a cabeça tava pegando fogo já meio roxo, ele tentava se soltar (dramaticamente) "por que se quisesse mesmo se soltaria", dei prioridade na glande, ele se contorcia todo e pedia pra eu deixá-lo gozar, ao eu perceber que ele se aproximava do clímax, eu voltava para o tronco do pau bem na base e punhetava lentamente, foquei em seu umbigo, subi lambendo-o até chegar a seus mamilos os suguei com vontade, deitando sobre seu corpo, coloquei seu pau dentro de mim e quiquei virando deixando minha bunda de frente pra ele, enquanto ele dizia que era muito gostosa que meu corpo era muito delicioso.
Meu corpo estava molhado de suor o ambiente estava unindo nossos cheiros, nossos sexos exalavam nossos aromas, ele uniu as pernas mais uma vez na tensão do orgasmo e sai de dentro, ele começou a rogar que eu o deixasse gozar, porque já era a quarta vez que eu fazia-o ficar perto do clímax eu o impedia, em fim parei de torturá-lo e comecei a chupar apenas a cabeça, quente, pulsante, ele explodiu em um orgasmo intenso, urrando, acabou se soltando partindo os meus cadarços ao meio.
Segurando minha cabeça enfiou fundo em minha garganta, fazendo sair pelo canto da boca e nariz, limpei com as costas das mãos, ele desacelerou ficando tranquilo me puxou contra seu peito e me beijou me apertando com força e adormecemos enroscados, suados de sexo, trepada, foda, amor, acordei com o meu celular tocando, quando olhei ao redor, percebi que estava sozinho, em meu quarto, sem ele.
Haviam três chamadas não atendidas dele, onde não consegui nem atender, nem retornar, nesse momento percebi que tudo não passou de um sonho, eu tinha o perdido pra sempre, angustiado, chorei sentado na cama.
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®Erick Clark Oficial



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