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BRUNO O SURFISTINHA

  • Foto do escritor: Erick Contos Gays
    Erick Contos Gays
  • 22 de mar. de 2011
  • 5 min de leitura

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Aos 18 anos eu já era independente, por que desde moleque gostei de fazer alguma coisa para ganhar os meus trocados, e no dia do meu aniversário no dia 10/12 do ano de 2001 meus pais me deram de presente por ter passado em primeiro lugar na Faculdade também por eu está completando ano, uma passagem de avião primeira classe, com tudo pago para a Capital.

Chegando à Capital fui levado pelo motorista que o meu Pai tinha contratado para andar comigo e me deixar no hotel, cheguei por volta das 17h30 fiz o check-in na recepção do hotel, depois de deixar as malas no quarto exigi que o Sr. Magalhães me levasse para comer algo no shopping e depois iria à praia já que ficava de frente ao Hotel, cheguei lá na praia, vi alguns surfistas pegando umas ondas, como eu não estava preparado, fiquei apenas na vontade de cair n’água me contentei apenas em andar pela areia e sentir o calor do sol que começava a se pôr no horizonte, era gostoso também sentir o frescor da água nos pés que vinha e voltava, era muito gostosa essa sensação.

Vejo de longe um carinha moreno bronzeado cabelos pretos, corte surfista, olhos castanhos ele estava de bermuda de nylon e descalço saia da água, balançava os cabelos para tirar dos olhos, ele veio me encarando, passou por mim e me cumprimentou com um gesto de cabeça, para não ser mal educado correspondi do mesmo jeito, não senti nada por ele até pelo fato de eu nunca ter tido nada com homens ainda, eu tinha uma namorada na escola, mais ele me chamou a atenção em alguma coisa e acabei olhando para trás.

Ele também me observava de longe; ele estava sentado em um dos bancos de cimento perto de um quiosque, tomava água de coco e me secava muito, fiquei meio cabreiro e também sem entender o porquê daquele cara ficar me olhando daquela forma, fui diretamente para o Hotel, tirei a roupa e tomei banho, fiquei assistindo televisão, e do nada comecei a pensar no carinha da praia, eu estava deitado na cama nu, meu pau começou a ficar duro, não conseguia entender direito, mais mesmo assim acabei tocando uma punheta gostosa tentando não pensar nele e sim na Bárbara, gozei fartamente sobre minha barriga, depois que tomei outro banho, liguei para o Senhor Magalhães ir me buscar para comer algo, assim fiz.

Sai, comi algo numa lanchonete, mais mesmo assim me vinha à cabeça o tal Surfistinha, ao sair da lanchonete pedi ao motorista que me deixasse em frente ao hotel que eu iria dar uma volta no calçadão olhar o movimento na Orla e ver os barcos ancorados na Marina, assim que o motorista partiu com o carro, atravessei a avenida fui direto para a beira mar, fiquei sentado no mesmo lugar que o carinha estava à tarde, por volta de umas 20h45, fiquei ouvindo o barulho das ondas de repente sinto uma mão tocar meu ombro.

Olhei assustado para trás e vi que era ele. Veio logo sentando ao meu lado e se apresentando:

— E ai Brow tudo sussa Mah? Posso sentar aqui com você?

Apenas balancei a cabeça afirmativamente.

— Me chamo Bruno e você?

— Erick...

— Massa... Você não é daqui da Capital não né?

— Não sou daqui, vim apenas pra passar as férias...

— Que pena que não é daqui!!

Falando isso, ele virou-se para mim, ficando frente a frente comigo, olhou-me dos pés a cabeça, eu estava com uma camiseta regata vermelha e bermuda preta de xadrez azul e tênis All Star vermelho, e ele estava com uma calça jeans surrada, camisa de botão floral e alpargata, fiquei um pouco nervoso pela forma dele ficar me encarando, perguntei o que ele queria, eu estava tenso com medo de ser assaltado, porém algo me dizia que ele não me faria mal nenhum.

Ele perguntou minha idade falei, perguntei também a sua e ele disse que tinha 19 anos. respirei fundo e perguntei o que ele queria comigo, já que tinha me encarado à tarde e agora me abordava daquele jeito estranho, ele sorriu, ajeitou uma mecha do cabelo que estava sobre seu olho e disse:

— Não precisa ficar com medo Brother. Não vou te roubar, pode ficar sossegado, moro aqui próximo, quando te vi pela tarde, pensei que fosse alguém que eu tinha conhecido algum tempo atrás, mais agora eu olhando melhor para você, vejo que não é quem estou pensando.

Fiquei tranquilo com o que ele disse, perguntei o que ele queria comigo, ele olhou pra os lados, encostou a boca em meu ouvido e disse baixinho:

— Quero ficar com você, te beijar, chupar seu cacete, sentar nele e cavalgar gostoso...

?

Quando ele ia continuar a dizer, eu o empurrei e sai correndo, ele ficou me chamando e eu não olhei pra trás, fiquei nervoso, se eu tivesse ficado, tinha acabado batendo nele quando cheguei frente ao hotel olhei e o vi vindo na direção de onde eu estava, entrei fui direto para recepção, falei por alto o que tinha acontecido e disse que o cara estava me seguindo, se ele me procurasse não deixassem subir, entrei no elevador, minha respiração estava forte, meu coração parecia que iria sair pela boca, entrei no quarto e me sentei em uma cadeira próximo a cama.

Fiquei pensando naquilo que tinha acontecido, na minha punheta, tentei imaginar minha gata, mas tava difícil o carinha não saia da minha mente, tirei toda a roupa e entrei no Boxe, liguei o chuveiro deixei a água morna cair sobre mim, enquanto eu caia lentamente no chão também, não chorei, não senti nojo, apenas estava confuso, fechei os olhos por uns instantes e vi uma cena na qual fiquei impressionado, me vi sendo chupado por ele, depois gozava em sua boca abri os olhos gritei dentro do banheiro desesperado, sem saber o que acontecia com minha cabeça, fechei novamente os olhos e o vi sentado sobre mim cavalgando, abri novamente os olhos, comecei a bater a cabeça violentamente na parede, até que desmaiei.


Acordei algumas horas depois com o telefone do quarto tocando, me levantei do chão, atendi meio zonzo a ligação, era minha Mãe perguntando como eu estava se estava gostando e se eu já tinha jantado, falei apenas sim para as coisas que ela me perguntou e disse que estava dormindo quando o telefone tocou, dei boa noite e falei que iria voltar a dormir, cai exausto na cama, totalmente nu, acordei no outro dia pela manhã umas 10h00, com uma tremenda dor de cabeça.

Fiz uma ligação para recepção pedi meu café, quando vieram deixar, abri a porta, peguei o carrinho e fechei sem ao menos agradecer, depois de ter comido olhei meu rosto no imenso espelho que tinha na parede e vi minha testa cortada meio roxa, senti outra forte dor e desmaiei mais uma vez.


Continua...


OBS: Para voltar a Série Noite do Prazer VELHOS CONHECIDOS BRUNO O SURFISTA, Clique no Título a seguir:



Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade.


#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Artigo 49 da Lei nº 5.988 de 14 de Dezembro de 1973#

®Erick Clark Oficial™

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